Thursday, January 19, 2006

Bruno Groening (1906 - 1959)

Bruno Groening – uma pessoa incomum

Em 1949, da noite para o dia, o nome Bruno Groening surgia como grande destaque, na imprensa e nos noticiários da rádio. Os acontecimentos envolvendo o "Doutor dos Milagres", como acabou sendo chamado, mantiveram a jovem república perplexa por vários meses. Foi produzido um filme, convocaram-se comissões de investigação científica e órgãos públicos, até os mais altos escalões se ocupavam activamente com o caso Bruno Groening. O Ministro Social da região de Nordrheinwestfalen ordenou a perseguição de Bruno Groening, acusando-o de transgredir a Lei de Práticas de Cura (medicinas alternativas), enquanto que o Presidente Executivo da Bavária declarava que não se deveria permitir, que uma "aparição excepcional" como essa sucumbisse a simples preceitos legais. O Ministério das Relações Interiores da Bavária definiu essa actividade como "Livre Acção de Amor".

O caso Bruno Groening gerou discussões fervorosas e controversas em todas as camadas da população, levantando emoções em grande escala. Religiosos, médicos, jornalistas, juristas, políticos e psicólogos: todos eles falavam sobre Bruno Groening. Suas curas milagrosas eram, para alguns, verdadeiras dádivas de um Poder Superior e, para outros, charlatanice. No entanto, a efectividade das curas acabou sendo comprovada por análises médicas.

Nascido em Danzig em 1906 e emigrado, como exilado, para a Alemanha Ocidental após a segunda guerra mundial, Bruno Groening era um simples trabalhador. Ganhava a sua vida com as mais variadas actividades. Foi marceneiro, operário de fábrica, trabalhador portuário, entregador de telegramas e montador de peças na indústria electrónica, até que, subitamente, se tornou alvo central do interesse público. A notícia sobre as suas curas milagrosas espalhou-se por todo o mundo. De todos os países vinham doentes para o verem, solicitações por carta e ofertas. Dezenas de milhares de pessoas procurando cura peregrinavam para os locais onde ele estivesse. Uma revolução na medicina estava por acontecer.

Mas as forças opostas também estavam ali1. Médicos influentes, funcionários de igrejas, juristas e ex-colaboradores faziam de tudo para impedir a acção de Bruno Groening. Proibições oficiais de cura o perseguiam, envolvendo-o em diversos processos. Todas as iniciativas para regularizar sua actividade fracassaram. De um lado, devido à forte resistência de certos segmentos da sociedade, de outro, pela incapacidade ou pela ganância de seus colaboradores. Quando Bruno Groening faleceu, em janeiro de 1959 em Paris, o último processo contra ele estava em pleno andamento. O processo foi encerrado e nenhuma sentença final foi proferida. Muitas questões, porém, continuaram abertas.


Círculo de Amigos de Bruno Groening em Portugal

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