Deus
Dele, ciclicamente, promana um raio (um fragmento da sua inesgotável e perpétua Essência) que dá origem a todos os Universos em manifestação; é Ele que lhes dá o Ser, é Ele a Fonte de onde brotam e aonde, por fim, retornam; é o seu ponto absolutamente sintético, irradiante e reabsorvente, porém, ainda assim, permanece além deles como incessante movimento (que, entretanto, é eterna e inalterável quietude).
Como Logos ou Verbo encarnado, é o Poder que sustém os mundos, o Amor que os justifica e a Inteligência que contém o Plano pelo qual se constroiem e evoluem, em cadência cíclica; é a Vida e a Substância de tudo quanto existe (o Pai e a Mãe Universais); é a Ordem, o Equilíbrio e a Lei de todos os pequenos e grandes Cosmos; é o garante da consumação evolutiva de todas as unidades de vida, nas quais está imanente e que, por isso mesmo, inapelavelmente retornarão à Casa Eterna de toda a Alegria e de toda a Paz; é o amoroso, o sublime Sacrifício; Ele está crucificado no Universo inteiro, em todas as criaturas, até que tudo seja redimido e todas as partes vivenciem e expressem a Glória do Uno.
Luzes do Oculto – Perguntas com Respostas, Ed. Centro Lusitano de Unificação Cultural, Portugal, 1998
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